De acordo com o IBGE, 1/3, ou seja, 33,33% dos casais que se casam, acabam se divorciando, para muitos, divorciar é normal, mas, para uns divorciar é algo terrível por vários motivos, um desses motivos é o da religião e é o motivo que será abordado neste texto.
Com as facilidades que o divórcio extrajudicial, “divórcio em cartório” trouxe é muito comum e muito fácil divorciar e umas das consequências dessa facilidade é o aumento no número de divórcio que está ocorrendo no Brasil, mas será que isso é permitido perante a Bíblia, é isso que passaremos a refletir.
E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra, adultera contra ela. E, se a mulher deixar a seu marido, e casar com outro, adultera. Marcos 10:11,12
Divórcio de acordo com a bíblia
Dadas as leis modernas de divórcio sem culpa e a permissão para o divórcio em casos de “diferenças irreconciliáveis”, que refletem um desdém pelo ensino de Cristo sobre o casamento ( Marcos 10: 1–9 ), não surpreende que muitos cristãos acreditem que o divórcio nunca seja aceitável.
Além disso, passagens como o texto de hoje, pelo menos na primeira leitura, parecem dar crédito à ideia de que o divórcio está sempre errado. Como regra, porém, queremos garantir que nossos pontos de vista sejam dirigidos por uma interpretação precisa da Palavra de Deus e não pelo nosso contexto cultural. É possível exagerar no pecado de tal maneira que tornemos a lei mais restritiva do que o Senhor deseja.
Se Marcos 10: 10–12 fosse tudo o que tínhamos de Jesus e dos Apóstolos quando o divórcio é permitido, podemos concluir que o divórcio é sempre um pecado e nunca aceitável.
No entanto, temos mais revelações sobre o assunto que nos dão um fato importante – embora o divórcio seja sempre o resultado do pecado, o divórcio em si nem sempre é um pecado, e nem todos em situação de divórcio são culpados de pecado. Mateus 19: 9 nos dá um caso em que o divórcio é permitido: imoralidade sexual. Este termo traduz a palavra grega porneia, que pode abranger uma ampla variedade de pecados sexuais e não apenas um relacionamento físico entre uma pessoa e outra que não é sua esposa.
O pecado sexual repetido e impenitente é uma base adequada sobre a qual o cônjuge ferido pode procurar um divórcio bíblico. Paulo dá os outros motivos para um divórcio permissível da Bíblia – deserção por parte de um incrédulo ( 1 Cor. 7: 10–16) Um cristão casado com um incrédulo é livre para se casar novamente, se o incrédulo quiser sair do casamento. Nos dois casos, é imperativo que os bons e piedosos anciãos estejam preparados para lidar com a multiplicidade de complexidades que podem surgir quando um dos cônjuges busca o divórcio.
Eles devem ser capazes de discernir quando o pecado sexual real foi cometido, quando um crente que se professou realmente se provou incrédulo por meio de abuso impenitente do cônjuge e muito mais, se eles vão discernir com precisão se um divórcio é biblicamente aceitável em uma situação específica.
O ensino de Jesus sobre casamento e divórcio nos fornece uma estrutura adequada para a atividade sexual legal. Cristo reafirma o ensino de Gênesis de que o único relacionamento sexual aprovado por Deus é aquele entre um homem e uma mulher em um casamento legal ( Marcos 10: 1–12 ). Isso exclui todos os atos homossexuais, bem como todas as relações sexuais antes e depois do casamento entre homens e mulheres.
Diante de Deus
Como vimos, Deus permitiu o divórcio neste mundo caído para proteger os cônjuges feridos. No entanto, assim como a pessoa inocente em um divórcio permissível da Bíblia não é obrigada a permanecer casada quando é contra o pecado, também não é obrigada a procurar o divórcio quando pecou contra. Tomar a decisão certa depende do estudo da Palavra de Deus e do recebimento de muitos conselhos divinos.
Divórcio não é recomendado
É bom deixar claro, que embora a bíblia não proíba, divórcio não é uma coisa legal, o divórcio traz consequências irreversíveis em todas as áreas, psicológica, pois todas as partes ficam abaladas, principalmente as crianças, financeira em diversos aspectos, por exemplo, pensão alimentícia.
Geralmente no divórcio o cônjuge com melhores condições tem que pagar pensão para o que tem menores condições, caso este comprove que necessita disso para sobreviver, sem contar a pensão que tem que pagar para as crianças.
Passagens para Estudo Adicional
Êxodo 20:14
Provérbios 6: 32–35
Mateus 19: 1–12
Efésios 5: 22–33
Canais do youtube recomendados: Tiago Brunet, Pr. Josué Gonçalves, Angela Sirino, Deive Leonardo.
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